A bota do TikTok
E vamos de trend polêmica! Para este outono/inverno, as botas em jeans são uma grande aposta de muitas marcas famosas. Antes de falar desses modelitos que já estão chegando nas prateleiras, precisamos falar daquela que você pode fazer em casa. Oi? Isso mesmo! O TikTok, como sempre, viralizando coisas improváveis (risos), popularizou um tutorial de uma menina cortando a calça jeans e transformando-a em uma bota de cano longo. Virou febre! Parece até uma polaina feita com um pedaço de calças jeans. Confesso que essa vou deixar passar (longe) mesmo. Porém, já vi uma bota cowboy da Schutz toda em jeans que me fez balançar bem… Virão bolsas em jeans também… Muito já usei na época do colégio, acho uma tendência bem nostálgica até com uma pegada Britney Spears. Que tal? Será que vai vingar por aqui?
#lookdodia
Trouxe um look que me apaixonei lá na Dullius. Formei um conjuntinho que é a cara do verão. O laranja chegou tímido nos outros anos, mas agora já divide espaço com o queridinho rosa. Mangas bufantes e amarração no top, tá aí uma dupla que sempre dá certo. Curtiram?!
Trouxe também uma selfie para mostrar a produção desses dias, estou bem exibida com meus cabelos novos (risos). Dessa vez escova lisa e minha make de sempre!
Vem estatueta aí?
Dando start na maratona dos indicados ao Oscar 2023, lá vou eu assistir os indicados à categoria Melhor Filme deste ano. E ainda vou trazê-los aqui para comentar. Entre os 10 concorrentes, está Triângulo da Tristeza que, sendo contraditório ao próprio nome, trata-se de uma comédia ácida cheia de críticas sociais. O longa conta a história de um casal de modelos que, logo após um início já meio conturbado, com brigas relacionadas a dinheiro, ganha uma viagem para um cruzeiro luxuoso. A bordo, estão milionários e fica nítido o quanto o casal de jovens modelos não se sente tão confortável. Ah, um alerta importante sobre o filme, se você tiver labirintite (e estômago sensível #socorro) não assista! Na noite do especial Jantar do Capitão, o mar está muito agitado devido a uma forte tempestade. Já vimos vários filmes sobre desastres em alto mar, mas nunca tinha visto o efeito que esse proporciona, parece que o espectador está dentro do navio, pois a imagem balança muito, sendo bem incômodo de assistir, fiquei tonta mesmo. Um diferencial perturbador. Na segunda parte do filme, um grupo de sobreviventes, incluindo o casal, vai parar em uma ilha deserta, lutando pela vida. Eis que agora as classes acabaram e os grandes empresários perdem seu status de poder, estando todos na mesma situação. Suas fortunas não fazem mais diferença e não podem proporcionar mais nada. A camareira que estava entre o grupo é a única que sabe pescar, caçar… Agora eles dependem dela. O trabalho, a utilidade, dita a nova hierarquia. E essa personagem pede algo em troca? Como ela se comporta? Teremos mais um conflito intrigante entre o casal protagonista… Quem está agindo certo? Existem limites morais quando se trata de sobrevivência? Em uma ousadia, o autor cria margem para uma polêmica indagação: teria o oprimido se tornado opressor? As pessoas mudam com o poder nas mãos? O Triângulo da Tristeza é inteirinho cheio de frases bizarras, porém reflexivas. E o final? Mega inesperado! E com aquele gostinho de “é sério, acabou?!” Gostei! Não foi à toa que ganhou a premiação máxima no Festival de Cannes.